Leques na Dança do Ventre!
Os leques, também
conhecidos como abanicos ganharam espaço na dança do ventre somente nos últimos
anos. Porém, existem registros de que os leques eram originalmente utilizados
por incas, astecas, babilônicos, persas, romanos, gregos e egípcios.
A representação
mais antiga deste objeto pertencia uma imagem de Namer, que unificou o Alto e
Baixo Egito em meados de 3 mil a. C, atualmente se encontra no museu de Oxford.
Os leques egípcios guardavam muitas semelhanças com os utilizados na dança do
ventre hoje. Eram grandes, semicirculares e serviam tanto para abanar quanto
para espantar insetos.
Com o aumento das
fusões na dança do ventre muitos elementos das outras culturas foram
incorporados. Durante a apresentação, este acessório serve mais como enfeite,
não há passos especiais para se fazer. É só uma questão de charme, de misturar
essa influência flamenca aos passos tradicionais da dança do ventre e de
coordenação e habilidade gestual. Em geral, são usados em movimento, em frente
ao rosto ou na altura da cintura. Assim como o véu fan, pode ser usado aberto
ou fechado. É possível usá-lo com ondulações, nos taqsims e em ritmos como
Baladi, Said e Maqsum.
O leque pode ser
de bambu, marfim, seda, renda ou de outros tecidos. Um modelo muito específico
ganhou estrutura mais rígida, ficou maior e foi adornado com penas, formando
uma espécie de abanador de faraós. São muito utilizados em coreografias de
palco, para criar figuras geométricas e, principalmente, círculos.
Fonte de pesquisa: Portal do Egito.
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