Preconceito na Dança do Ventre!!
O preconceito não passa de um
conceito que criamos antes de saber o que aquilo realmente é. É julgar aquilo
que não conhecemos ou pensamos que conhecemos.
Não só no Brasil, mas em vários
lugares do mundo a dança do ventre não é bem vista por algumas pessoas. Para
muitas mulheres não é fácil dizer que está aprendendo a dança do ventre, pois
geralmente surgem comentários do tipo: “... aquela que faz a cobra subir",
“... ah, aquela dança do ‘Tchan’!", “... e você vai tirando todos os véus
até ficar nua?", e por aí vai!
Haja paciência para lidar com
tamanha ignorância e falta de informação sobre o assunto.
Da onde vem o preconceito da
dança do ventre? Há um jeito de lidar com isso? Diversos fatores influenciam no
crescimento do preconceito sobre a dança do ventre. Não só os aspectos
culturais, como também falhas graves dentro do mercado da dança, fazem com que
isso aumente.
Muitas vezes aquelas pessoas que
moram em cidades interioranas, onde não existe divulgação adequada da cultura
árabe, sentem-se chocadas quando vislumbram mulheres em trajes sumários,
principalmente quando assistem pelos meios de comunicação, a algo exagerado ou
distorcido. Muitas vezes a TV distorce o papel da dança do ventre colocando as
mulheres dançando por alguns segundos para algum pervertido olhar masculino.
Tudo isso causa um retrocesso na
divulgação da dança, pois se cria uma confusão cultural na cabeça das pessoas
envolvidas.
O respeito se adquire através de
postura, conhecimento, perseverança e critérios, honestidade e dedicação. Meio
termo não funciona, apenas dá margem a mais preconceito.
O preconceito com a Dança do
Ventre talvez não possa ser totalmente erradicado, mas a base para sua
diminuição está na informação. É importante que a bailarina divulgue seu
trabalho de forma simplesmente profissional ou como entretenimento. Ela deve
transmitir ao público sentimento e respeito por essa arte para refletir numa
reação positiva que seja extensiva a todas as praticantes da Dança do Ventre.
Cada bailarina pode deixar sua
contribuição para que o preconceito seja eliminado, repassando seus
conhecimentos e suas experiências a outras, sempre com o intuito de mostrar a
arte da dança num todo, sem que essa arte seja vulgarizada pelas pessoas que
desconhecem a sua verdadeira essência.
Fonte de pesquisa: portal do Egito.
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