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Mostrando postagens de dezembro, 2012

SOLO DE TABLA ÁRABE ( O TACKSIM )

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Destinado em sua totalidade para execução das danças árabes, o solo de Tabla Árabe possui alto grau de importância dentro da esfera do Middle Easter (Oriente Médio). Veremos que existem solos específicos para ocasiões específicas. Obviamente, é praticamente impossível falarmos de percussão árabe sem fazermos alusão à Dança do Ventre. Percussão e Dança do Ventre estão intrinsecamente ligados, e é por isso que comumente vemos bailarinas que também são derbakistas. Em verdade toda bailarina é intuitivamente uma percussionista, justamente tanto pelos Snujs, amplamente tocado nas danças, quanto pela necessidade de se familiarizar com os ritmos árabes para bem executar a arte da dança . Feita essas considerações, façamos agora uma pergunta: O que uma Bailarina de Dança do Ventre espera de um solo de Derbake ? Obviamente que seja riquíssimo em ritmos e variações para que ela possa mostrar seus conhecimentos na arte da Dança. Dessa maneira, o percussionista tem a responsabilidade d

O que é Tarab?

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Muita gente ainda confunde o Tarab com rotina clássica oriental. Mas me parece que as pessoas estão aprendendo a distingui-los agora, o que é ótimo! As rotinas clássicas tem uma estrutura bem clara: introdução, entrada, cadenciamento, taqsim, folclore, percussão e finalização; e quase nunca é cantado. Tá cheeeeio de blogs ensinando isso. Quando se aprende o que é Tarab, se percebe claramente essas diferenças. Oum Khoulsoum é a cantora mais conhecida por cantar tarab. Tarab é poesia cantada. Podem ser músicas muito maiores que as rotinas clássicas, com introduções de 10 até 30 minutos! Claro que nós, bellydancers, não faremos isso com nosso público, mas ao cortar as músicas, é importante saber como cortar. Por isso, a importância de se conhecer a estrutura e a letra da música. Tarab não sugere grandes deslocamentos; sugere muito shimmie, redondos e ondulatórios, pouco braço e muita, muita emoção e interpretação da letra. O taqsim é bastante presente, principamente como a voz do

Palavras usuais no mundo "Bellydance"!

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Reuni aqui palavras diversas relacionadas à música, à dança e à cena da dança árabe propriamente dita. Algumas palavras aparecem frequentemente nas músicas que dançamos, por isso achei interessante disponibilizar a tradução de algumas delas. Também alguns nomes importantes na história da dança e alguns instrumentos musicais mais recorrentes aparecem aqui. É apenas um sumário sintético, certamente há muito mais o que explorar. Ahlan ua sahlan - Seja bem-vindo. Aiuny - "meus olhos" Albi - "meu coração" Almeh - (plural: awalim) Certo grupo de mulheres talentosas, estudadas, que dançavam e tocavam para entreter. Ana - "eu" Asmarani - "morena" Assaya - bastão. Raqs al Assaya designa a dança do bastão. Baladi - Literalmente, "meu país". Diz-se também de tudo que é "de raiz", com apelo popular; também o nome de um ritmo. Bedlah - Roupa tradicional de palco: soutien, saia e cinturão bordados. Dabqe -

Falando sobre o Daff!!

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Segundo Vitor Abud Hiar, o pandeiro árabe pode ser considerado o pai do pandeiro moderno ocidental. Alguns estudiosos acreditam que ele seja uma derivação do instrumento bendir - pandeiro beduíno sem címbalos para a composição do ritmo Mesarfe Shabi - assim como é o mazhar. No Líbano o pandeiro árabe é conhecido como daff, e no Egito como Riq (nome mais usado mundialmente). Eu sinceramente me habituei a chamá-lo de daff! O pandeiro árabe é composto por um corpo de madeira revestida por madrepérolas, revestimento de pele de carneiro ou peixe, e um conjunto de cinco címbalos duplos. Existem alguns pandeiros que utilizam material sintético no revestimento, devido à fragilidade do pandeiro com a umidade do ar, porém seu som não oferece as mesmas variações que um feito de forma original. No Egito todos os riqs são feitos à moda antiga, por isso são considerados os melhores. Por possuir uma vibração curta, com sons agudos e secos, o daff é chamado de "pandeiro tenor&quo

Como cobrar cachê?

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Você foi convidada pra dançar numa festa e vai cobrar um cachê. Vai dançar só uma música mesmo. Provavelmente, uma grande clássica com entrada com véu, uns 20 arabesques e os frufrus e tremidinhos de sempre que o povo gosta de ver. Ok. Tudo acertado, mas na hora de cobrar o cachê, você se baseia em quê? Dia desses passei por uma experiência dessa e confesso ter ficado cheia de dúvidas. Veja só, a gente não vai dançar com unha sem fazer, nem cabelo sem ajeitar, ok? Então, façam as contas comigo: só no salão, ficam 50 reais. E nem estou levando em conta a depilação, porque senão, o preço ainda é maior. Bom, daí calcule uma porcentagem de auxílio-maquiagem, afinal, a gente já tem a nossa maletinha pronta, mas quanto precisamos investir ocasionalmente para nos mantermos com produtos bacanas e indispensáveis na maletinha de odalisca? Eu, pelo menos de 2 em 2 meses, compro uma sombra nova ou um rímel diferente… é um investimento que não tem fim. Além disso, se a ge

Ética na Dança!!!

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Ética na Dança é o conjunto de regras de conduta das bailarinas entre si e para com seu público e suas alunas. O Código de Ética da Dança do Ventre foi elaborado, objetivando a organização e valorização de todos os segmentos envolvidos com a Dança do Ventre no Brasil. A princípio, existem alguns pontos fundamentais que fazem a diferença e devem ser lembrados para a postura de uma bailarina de dança do ventre: 1 Ter um relacionamento honesto e aberto com outras pessoas que trabalham em sua área. 2 Ser pontual nos compromissos assumidos: apresentações e aulas. 3 Não discutir com o contratante. Defina claramente as condições do show antes, para não reclamar depois. 4 Evitar fofocas e boatos, infelizmente tão comuns no meio artístico. 5 Procurar compartilhar o espaço e não oferecer atrito onde quer que esteja. 6 Respeitar os grupos que não fazem parte de sua esfera de trabalho. 7 Utilizar bom senso nos relacionamentos. 8 Portar-se impecavelmente com todos a sua vo